Foto de Márcio Miranda Ferreira
Participação especial Paulo Magalhães baixo
Tadeu Santiago acordeom
arranjo | violão Cláudio Motta
percussão Giló | Zé Gomes | Zé Leal
coro Isa Motta | Paulo Rasek
Canoa Quebrada
Cláudio Motta
BR-FIN-18-00006 Fina Flor (Universal MGB)
Ela dança bonito, nem levanta o pó
E eu de olho comprido, um molambo só
Menina boa, das bochecha rosadinha
Vem cá morde minha linha que eu já nem sei mais pescar
Parece um dengo, com os decote na bainha
Balançando uma sainha que vai lá e vem pra cá
E eu mamulengo inventei a ladainha
Dessa moda bonitinha só pra ver você dançar
Chamei Zé Gomes pra tocá zabumba e meia
Sangue de Jack na veia já lhe fez maior que o mar
Veio o Giló pra por pandeiro na mixórdia
Que ninguém nessa paróquia pandeira seu pandeirar
E Zé Leal disse: "Eita baião esquisito"
Mas veio enfeitar o disco só pra eu ver ela dançar
Ê sinhazinha, seja o que Deus quiser
Me ensina dançar esse xote
Hum, hum, hum
Ela se mexe leve feito passarinho
Desses que apartou do ninho e o pezinho bica o chão
Fecha os olinho e sacode vagarinho
Qual pião de bacorinho rodeando pela mão
Os cabra que aprecia, estonteia
Reza terço, sobe em teia, planta fulô no sertão
Que para ver esse bailado fico atento
Me desentendo com o vento, brigo na terra e no ar
Se mesmo assim tivé difícil entorto o tempo
Me despenco de jumento do Pará ao Paraná
Eu subo em morro, dou pedrada, puxo faca
Entro em canoa quebrada, só pra ver ela dançar
Ê sinhazinha, seja o que Deus quiser
Me ensina dançar esse xote
Hum, hum, hum
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